Bradley Burhouse tem sete anos de idade e foi
proibido de dar risada devido a um risco de ter um ataque cardíaco. O garoto
tem frequência cardíaca alta, de 120 a 200 batimentos por minuto, duas vezes
mais rápida que a de um adulto em repouso.
Para diminuir os riscos de ter um ataque que o leve
a morte, os médicos ordenaram que ele fique calmo para os batimentos do coração
não aumentarem ainda mais. Portanto, o menino também foi proibido de se
exercitar e brincar com seus outros três irmãos.
O diagnóstico, dado pelos médicos depois de um
colapso sofrido por Bradley enquanto brincava, é de taquicardia ventricular. A
doença é causada por problemas de sinais elétricos nos ventrículos do coração,
o que faz com que a contração no órgão seja mais rápida que o normal.
Assim, o coração bombeia o sangue com mais rapidez e
os ventrículos não têm tempo suficiente para encher adequadamente com sangue. A
doença pode causar dor no peito, tonturas e desmaios.
A condição é rara em crianças e costuma aparecer em
adultos que já sofreram enfarto e pode ser corrigida com remédios ou operação.
Entretanto, a cirurgia pode ser fatal pela pouca idade de Bradley.
Toni Burhouse, mãe do garoto, está esperançosa para
que o filho comece o tratamento. "É muito difícil manter um garoto de sete
anos calmo e quieto. No momento a única coisa que ele pode fazer é jogar
videogame", contou ao Daily Mail.
Medicamentos betabloqueadores geralmente são
prescritos, mas caso eles não funcionem, os médicos avaliam a possibilidade de
implantar um aparelho perto da clavícula, que monitora os batimentos cardíacos
e produz sinais elétricos para corrigir eventuais episódios de taquicardia
ventricular.
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